quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Alegria, alegria

Alegria, alegria


Agonia
Agonia
A flor sangra lágrima
sem metáfora

a pausa pula a ,estrofe, (tropega)

Sem ritmo
aos trancos e
azia às fossas da face
Exige a vida cocaína






itchy de asma no peito
alívio do fim do suspiro
rígidos específicos musculos
refigurantes
lágrima-cacto, lenta, sádica
em seu canal

Agonia
Agonia
A flor sangra lágrima

Fim do processo produtivo

Poema

Título

linhas-lábios
rouge
Sem cheiro tom de opostas cores
preto e branco

côncavo toda
abrasiva indecisão
petrolífera cor dos pêlos
entrededos e punhos semi-cerrados

Trespassam os seus os meus
Olhos e além, a mais

Sabendo a pele
na expectativa já
consumada
do seu cheiro e ângulos