quarta-feira, 28 de julho de 2010

desatento
eu passo à passo
de repente, entre
algo que faço
sei lá
suspende

o tempo pára
_

meu corpo não fala
nem tenta
ele

se lembra

ele deseja
de novo
do mesmo jeito
cada centímetro
no mesmo ritmo e suspiro
_

minha vista
fica
fixa
imagina

o contraste baixa

o meu sorriso
é seu
e surge