domingo, 21 de novembro de 2010

Certeza

Só o amor e a maconha

Eta, mundo difícil.

persisto,
insisto,
persevero,
assusto,
astuto - óbvio
consigo
...

E se de repente

domingo, 12 de setembro de 2010

Pra não esquecer

http://www.sibila.com.br/index.php/poemas/1291-historias-de-alcohol


Me pregunto si la pasión de aquellos que llamamos revolucionarios parte de una especie de intoxicación así, un deseo por liberarse de los límites de una vida insignificante y un mundo ordinario, un deseo de comprometerse devotamente con una gran causa.
.
.
.
En la primavera de 1983, participé en la conferencia de escritores Zunyi, donde me uní al la multitud para el recorrido de la fábrica de vino Dong. El almuerzo fue suntuoso, había una joven en cada mesa para hacernos compañía mientras bebíamos. Uno detrás de otro, los escritores tomaban tragos con las chicas. Al principio, las jóvenes se resistían recatadamente, pero a medida que el tiempo transcurría, se colocaron pronto a la ofensiva emparejándose en los tragos, primero de uno en uno, luego tomando tres por cada uno de los escritores, hasta que finalmente los hombres que tenían la esperanza de tomar la delantera, fueron obligados a pedir clemencia. Más tarde me enteré que eran empleadas especialmente seleccionados por la destilería. Podían tomar alcohol como agua y nunca emborracharse. La destilería había tendido esta trampa para reformar a hombres lujuriosos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

desatento
eu passo à passo
de repente, entre
algo que faço
sei lá
suspende

o tempo pára
_

meu corpo não fala
nem tenta
ele

se lembra

ele deseja
de novo
do mesmo jeito
cada centímetro
no mesmo ritmo e suspiro
_

minha vista
fica
fixa
imagina

o contraste baixa

o meu sorriso
é seu
e surge

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fora do tempo

Fora do tempo


obsta o gosto,
o abraço o aperto o semi-amasso
o papo o papo o passo
a dança aroma a cintura apoio do braço
uma delícia de mulher

a cor da pele
o cabelo preto perto o cheiro
através o pescoço a textura
o rosto a minha boca sentido o calor da sua
boca
sua boca,
o beijo fora do tempo

.

tempos em tempos
em fração da curta vida essa
o inteiro valor perde
no contraste
da dízima que me extasia

um joelho de apoio o outro solto
uma perna jeans uma perna charme
vão se encontrar na bunda assim,
os pés paralelos a mão na cintura a cabeça abandonada ao lado
faz o passo à frente em curva e cruza,
e meu olho fixa nos pés
melissa fio cruzado escuro
raiz desse trançado

e respira
desentretida e passa
pro próximo passo

sua barriga o seio o cólo o pescoço o rosto, seus cabelos
olhando pra cima
pendulando
me levando a pensar

ela às vezes vira o rosto
de soslaio
pra certeza e um sorriso solo
pro público desse espetáculo

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vícios

Vícios

Meus Deus, o que
que eu tenho
pedra, pó, maconha
não são objetivos
sou eu quem os usa
e trabalho
comida para os obesos
o excesso perene
tudo mata
cedo e tarde
então a solidão não
então a solidão não existe mais

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Não existe o indivíduo

filho meu
imagem, mímese
no tropeço ou comentário
do meu gesto surge
o meu gesto admira,
assume

ele diz:"
tenho que ser eu
tem que ser alguém diferente, distinto
indivíduo
vou comigo superar você
ordinário comum típico homem,
um
frustrado
medíocre"

filho meu
meu
minha vida, comida

carrega isso todo dia
seu perfume e olfato
paladar pudor
eu
e
s
t
o
u

ele vivia:"
tive outros tantos
elas, livros
as madrugadas
ouço falar de bilhões
sei milhões
milhares me olham
centenas me escutam

disso sou fui
e
transformo

o indivíduo que criou,
não existe o indivíduo que criou
não existe o indivíduo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

compasso agora

compasso agora


feito rato
encurralado
dopado noite e dia

lanternas ligadas
os vultos no breu
começa a corrida

paredes pintadas
pixadas
destruidas

num cruzamento
de duas avenidas

.

um
grita
cai do prédio e se espatifa

regozija e assim explica-se
o messias

a paranóia,              vence
dita
a idéia fixa

sábado, 1 de maio de 2010

tentando tentando

não durmo,
não sonho
sou todo realidade

manipulo a intrincada
química biológica
do por que da produção do calor ao te ver

insisto
faria tudo melhor
se de novo fizesse

afinal
não é o sonho um genuíno não compreender?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Fumantes tem QI menor (fumante é mais burro)

Eu vi no Jornal da Globo >>http://bit.ly/bNnaxN<<

Hoje em dia é pior que ser um criminoso ser fumante. Alcoólatra não, mas fumante sim. São comerciais e comerciais falando mau do cigarro (no jornal principalmente). O último é que quem começa a fumar tem um QI menor do que quem não começa a fumar. Meu deus do céu! É hilário! Ou seja, quem fuma é burro! Tirando os eufemismos televisivos, que quanto mais velho você fica mais percebe que aquele jeito é o jeito que menos se fala. Boa noite.Como diria o Cid Moreira, que aliás, tá com uma biografia nova. Meu deus, que vontade de comprar um livro gigante pra saber mais sobre um herói! Foi na Globo que eu vi essa notícia.
As pessoas fumam pra se aliviar do stress. E funciona. Hoje o stress é a maior pandemia mundial. Trabalhar, e junto disso ainda ganha um trânsito de 2 horas pra ir pra casa. Tudo bem que o resto do tempo você tenta esquecer o trabalho e dá uma relaxada, mas o cigarro acelera esse processo. É tipo uma folga que você pode tirar durante o expediente, o que deve ser feito é uma droga com o mesmo efeito do cigarro sem as 1000 substâncias que matam o rato.
Aposto que dá pra fazer um estudo sociológico, de marketing e de propaganda pra fazer o cigarro parecer melhor do que é. Mas como só o álcool pode fazer propaganda, as outras drogas ficam lá, discriminadas, como as “ilegais”. Porra lei!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

.

não se engane
a vontade que entristece
de não ter alguém
nesse momento
ai, um carinho

é só o frio

lembre-se:
sempre há verão
ou
sempre vem o verão

domingo, 11 de abril de 2010

Só uma idéia

Só Hoje!: "o riso vale ouro"

pago à peso de ouro
o riso pesa

sit down, stand up
walk into the jaws of hell

anytime

domingo, 4 de abril de 2010

Qui tu tem feito?

Não que interesse!
Mas o interessante é isso aqui ó.

(coloca bem alto que a gravação é baixinha)
Doce Solidão - Camelo

Radiohead - Hunting Bears

Medo de chuva - Falamansa

Doce Solidão - Camelo - Reggae



Música, música meu deus!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Chorar

Lágrimas de crocodilo
fazem parte do caminho
do domínio

desaprender chorar
até sozinho

desatei e chorei
fez todo sentido

feito sono
sorriso,
tudo que é preciso

domingo, 14 de fevereiro de 2010

.

e da janela do prédio
as luzes da rua alumiam
e os prédios ficam

e o por que dessa angústia
por que

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cena 2

Entra em cena o palhaço

Tudo bem, dissemos
é o fim dos tempos

Talvez a terra ceda
do peso que empilhamos

Talvez o céu escureça
da fumaça que tragamos
e o Sol, pequenininho, escondidinho
tadinho, vira mais uma estrelinha sem sentido

Cê tá pensando
que eu sou loki, bixo?

Hoje é dia de peça!
nosso tempo persiste!
o círculo não se fecha
ele nem existe!

Mas eu não estou interessado
em nenhuma teoria

que tal o beijo

talvez dessa moça ao lado
talvez desse moço à frente

essa eu já peguei
esse eu já nem sei

ai meu deus, mas que vontade
uhm, vou perguntar a milhagem
carregar essa areia em duas viagens

sei dançar, cantar, mas sou tímido
bem vestido, bonito, também sou rico
carinhoso , forte
tenho um fake no orkut
sou poeta e ator
não cultivo, assim, essa dor
administro, produzo, reviso
extruso, manejo, produto
te levo no papo

mas o que é que eu queria mesmo?

Ah, um beijo
que tal, um beijo
pode ser, um beijo
pode ser?

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cena 1

Eu nunca vou dizer
eu te amo
(ele olhou pro lado
sorrindo, lindo)

O contraste
toma a cena

Eu não aguento mais
*batem bumbos
quebram pratos
rodopio e tropeços
entra em cena
o silêncio*
(eu, já nem sei mais
não chora, ô desespero)

A respeito do olhar:
um à procura
outro por aí
(ai, mas que perigo)

Sou todos os versos
a vida é quem manda na lira
ela vai e vem
como a bússola
na mão de quem busca

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Jonas (para o Léo)

Jonas sabia fazer aviões de papel
sua irmã dizia: faz mais!
de novo?
mais um por favor. Buááá

Jonas não queria só isso
fez asas nos seus próprios braços
com folhas e galhos secos caídos
da rua, do quintal, do caminho de casa
papel e cola, e muita contorção


andou até a árvore mais alta que conhecia
subiu,
subiu
e subiu

e pulou

e caindo

não caiu

Jonas voou

voou menino como peter-pan
feito um menino-pássaro com penas nas asas
(como deve voar um menino do amazonas)
apertado e feio como o super-homem
tecnológico como faria alguém que constrói prédios também

Apresentação

envoco a vida,
o dia-a-dia,
e como minha mãe dizia

fazendo arte menino?

convoco o que ouço
e o que digo
baixo o palco, subo o pano
penso torto, canto o verso

sejam, vejam, venham
todos e todas

um bocejo
espreguiço
sempre que possível

sejam todos bem-vindos